segunda-feira, 27 de junho de 2011

Competência x Compromisso: Os diferentes tipos de pessoas nas organizações e o papel do Gestor de Recursos Humanos

Gerenciar uma equipe de trabalho não é fácil, mas também não é impossível, pois requer sensibilidade e percepção do gestor para identificar os diferentes tipos de pessoas que a compõe.
Pode-se dizer que existem quatro tipos de pessoas existentes nas empresas, no que tange aos quesitos competência x compromisso, que são: os realizadores, os inúteis, os desanimados e os amadores/entusiasmados. A seguir segue um breve resumo desses perfis:

- Realizadores: são os funcionários que possuem muita competência no que fazem e também muito compromisso, sempre dispostos a levantar a bandeira da empresa. São colaboradores de extrema importância, portanto são consideradas pessoas “chaves” nas empresas.

- Inúteis: considerados o oposto dos realizadores, pois são aqueles funcionários que não detém nenhuma competência para o cargo ao qual ocupam e muito menos se comprometem com a empresa. É o tipo de pessoa que está na empresa simplesmente por estar, ou seja, trabalham sem objetivos definidos e acham que não precisam melhorar.

- Desanimados: esses funcionários geralmente são muito bons no que fazem, pois são altamente qualificados e capacitados, entretanto, o comprometimento com a empresa, seja com a missão, com os valores ou com as normas internas deixam a desejar, tendo em vista que seu compromisso é considerado baixo.

- Amadores/Entusiasmados: são os funcionários que “vestem” a camisa da empresa, são bastante envolvidos com os valores e a missão da organização, pois o grau de compromisso deles é alto. Entretanto, no que tange ao processo de trabalho propriamente dito, pode haver algumas falhas, porque lhes faltam competência e qualificação, que são muito baixos.


De posse das informações descritas acima, cabe, portanto, ao gestor de recursos humanos, identificar o perfil desses colaboradores e tomar decisões que possam melhorar o seu potencial, maximizando as qualidades de cada um e eliminando, ou pelo menos, reduzindo as falhas ou defeitos que, porventura, estejam “travando” o andamento dos processos na empresa. Concomitantemente a própria empresa sai ganhando, uma vez que funcionários motivados, capacitados e comprometidos, são funcionários engajados nas causas da empresa, sejam elas financeiras ou sociais.

Conviver é uma arte!

Conviver é uma arte e isso não é novidade para ninguém. Mas quando a realidade desta convivência relaciona-se ao ambiente de trabalho, muitos fatores estão envolvidos, tendo em vista que pessoas diferentes, oriundas de famílias distintas, com pensamentos, crenças, cargas emocionais e estilos de vida, muitas vezes contraditórios, ocupam o mesmo espaço e necessitam de sintonia para atingir os objetivos propostos pela empresa.

Contudo, tal sinergia nem sempre ocorre, porque além dos fatores citados anteriormente, não há um compromisso dos gestores de unir esses funcionários e promover a integração entre eles, causando muitas vezes, as famosas e malditas “panelinhas” em que cada um, com características semelhantes às dos seus colegas se unem e automaticamente se fecham no seu “mundo”, isolando aqueles aos quais julgam não corresponder aos seus pensamentos e estilos de vida. Como conseqüência, estes grupos tendem a “remar” uns contra os outros, gerando atritos e problemas de comunicação, causando para a empresa sérios entraves nos processos produtivos.

Entretanto, já é sabido que um bom relacionamento nas empresas impulsiona os seus funcionários a desempenharem melhor suas funções, gerando envolvimento na organização e flexibilidade às mudanças. Pois, por mais que uma empresa possua o melhor software ou o processo de produção mais bem estruturado entre seus concorrentes, se a integração e o relacionamento entre os funcionários não for positiva, tudo terá sido em vão.

E para compreender melhor o que significa a palavra relacionamento encontrei a que mais se adapta à realidade empresarial, que compreende cumplicidade, sinergia e o respeito às diferenças individuais.
Cabe então, ao líder ou ao gestor, não importa aqui a nomenclatura, mas a pessoa responsável por gerir uma equipe de trabalho, conhecer cada pessoa individualmente, ter contato com ela, saber como é a sua família, ou seja, conversar. As pessoas gostam de dialogar, elas sentem necessidade de confiar em alguém e quando esse canal é livre nas empresas, tudo tende a fluir com maior naturalidade.

Não quero com isso dizer que os problemas não irão mais existir. Mas quando houver algum contratempo ou atrito, estes serão minimizados, pois a equipe estará baseada em relacionamentos sólidos, onde todos já conhecem uns aos outros o suficiente para prever determinadas reações.

Afinal, negócios são feitos por pessoas, dotadas de emoções, sentimentos e vivências, e ignorar o fato de que estas diferenças existem é uma das maiores contradições que pode ocorrer dentro das empresas.

Plano de Negócio

Segue abaixo dicas de como elaborar um plano de negócio.

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